Ao finalizar o seu pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Picos, na sessão realizada na tarde da quinta-feira (14), o vereador Wellington Dantas (PT), a exemplo de seus correligionários pelo Brasil, lamentou a morte do guarda municipal Marcelo Aloízo de Arruda, militante do PT. Aloízo foi morto na própria festa de aniversário pelo policial penal Jorge da Rocha Garanho, que é militante bolsonarista. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu – PR, no sábado (09), e continua repercutindo no país.
Wellington Dantas frisou que atos de violência como o verificado no Paraná, não podem acontecer na política. Ele atribuiu o crescimento de práticas como essa aos discursos de ódio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que em algumas ocasiões usou expressões como “metralhar a petralhada”.
O vereador Antônio Moura (PC do B) pediu aparte na fala do colega de Câmara e se declarou preocupado com o rumo que a eleição deste ano está tomando. Ele ressaltou que a polarização sempre existiu, mas não da forma como se verifica na atualidade.
Wellington Dantas retomou a palavra e criticou a postura do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que tem levantado dúvidas acerca das urnas eletrônicas, que pela primeira vez, em 26 anos, começaram a ser questionadas. As críticas apontadas pelo presidente e pelo ministro não possuem a mínima base técnica.