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Sociedade e autoridades picoenses se manifestam sobre a morte do pedreiro Joílson Pereira

Joílson Pereira. Foto: Divulgação

A sociedade picoense e as autoridades estão se manifestando e cobrando respostas sobre a morte do pedreiro Joílson Pereira, 39 anos. Ele perdeu a vida em uma desastrada ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na madrugada da terça-feira (02), no bairro Bomba, em Picos. A ocorrência permaneceu oculta por quase 24 horas, até que foi ganhando notoriedade aos poucos e chamando a atenção da população e dos representantes do município. A morte de Joílson é um daqueles casos que não podem cair no esquecimento e merece os devidos esclarecimentos e responsabilidades.

Algumas autoridades do município, dentre elas o presidente da Câmara Municipal de Picos, vereador Hugo Victor (MDB), a Prefeitura Municipal, o empresário Francisco da Costa Araújo Filho, o Araujinho, e a OAB – Subsecção de Picos, emitiram notas lamentando o ocorrido e pedindo a devida apuração. O presidente do legislativo afirmou que acompanhará de perto o desenrolar desse fato.

Quanto a PRF, até o momento emitiu apenas uma nota de dois parágrafos informando que o caso foi encaminhado para a Polícia Federal do Piauí. Não se sabe quem efetuou os dois disparos que tiraram a vida de Joílson, conhecendo-se apenas a sua idade, 23 anos.

Conforme noticiado pelo Boletim do Sertão, Joílson Pereira foi encaminhado para o Hospital Regional Justino Luz de Picos (HRJL), ainda com vida, falecendo pouco tempo depois de dar entrada no hospital. O seu corpo foi periciado em Floriano. O pedreiro foi sepultado no cemitério Jardim da Eternidade, localizado no bairro Parque de Exposição, na quinta-feira (05).

A morte de Joílson aconteceu em um momento em que muito se tem protestado contra a morte de pessoas negras e o grito: “Vidas negras importam”, ultrapassou fronteiras.