Com o objetivo de levar mais conhecimento aos agentes de endemias e profissionais de saúde, a Prefeitura de Picos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou na manhã desta terça-feira (26), uma palestra sobre leishmaniose. O evento aconteceu no Auditório da Escola Técnica Estadual Petrônio Portela – Premem.
A palestra foi ministrada pelo pesquisador da Fiocruz, Mauricio Vilela. De acordo com o pesquisador a palestra tem como objetivo principal mostrar a situação atual da leishmaniose no Brasil, tanto na forma tegumentar como visceral. “A palestra vai qualificar e mostrar para eles como hoje a gente vivencia essa situação de uma doença que tem mostrado um processo de expansão geográfica no Brasil, isso traz enorme preocupação porque envolve uma doença que, em alguns casos causa o óbito do indivíduo”, destacou o pesquisador.
A agente de endemias, Maria Sousa, participou do evento, na oportunidade falou da importância da palestra para os agentes de endemias do município. “Essa palestra vem em momento bem favorável, já que o município dispõe de muitos animais soltos na rua. A leishmaniose é uma doença que atinge tanto as pessoas como os animais. A palestra vem esclarecer sobre os meios de transmissão e como a gente deve prevenir. No meu ponto de vista é de extrema importância, já que a gente lida bastante com esse problema de saúde no município”, pontuou Maria Sousa.
O que é leishmaniose?
Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae, que vive e se multiplica no interior das células que fazem parte do sistema defensivo do indivíduo, os macrófagos.
Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha e por insetos hematófagos, conhecidos como flebotomíneos ou flebótomos, que medem de dois a três milímetros, podendo atravessar mosquiteiros e telas – podendo afetar animais silvestres e domésticos. Essa condição é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil.
Há dois tipos de leishmaniose a humana e a leishmaniose canina, que afeta os cachorros.
CCOM/PMP
Por: Daniel Holanda