Por Maria Hilda/Estagiária
Dando continuidade a série de matérias sobre as profissões, vamos conhecer mais sobre o curso de Serviço Social, como é o mercado na nossa cidade, onde atuam e como é a formação acadêmica.
O curso de serviço social oferece muitas possibilidades, podendo o profissional atuar na saúde, educação, habitação, justiça, órgãos públicos e privados, além dos movimentos sociais. Para acadêmica Claudia Carolina de Brito, que cursa o 7° período dessa graduação na Faculdade R.Sá, está sendo uma grande experiência. “Eu sempre tive interesse de ingressar em uma profissão que se relacionasse com pessoas. Até agora minhas experiências estão sendo todas positivas, estou gostando cada vez mais do curso. É um curso bastante interessante, desafiador, uma área que nos motiva a sempre buscar ser cada vez melhor”, afirma
Com a pandemia Claudia explicou que por enquanto não teve experiências com estágios, mas tem esperança que tudo volte e logo ela possa ter esse contato de perto e conhecer a realidade de trabalho de um assistente social.
O assistente social Bruno Santos Silva, formado pela Faculdade R.Sá, relata como tem sido exercer essa profissão. “O curso de Serviço Social nos possibilita diversas experiências, principalmente experiências em torno da realidade que vive a grande parte das pessoas na sociedade, experiências estas que logo seriam nossos objetos de intervenção quando profissionais. Podendo também citar o campo da pesquisa e ciência que me fortaleceu muito no processo de ensino/aprendizagem. Nossa profissão é algo que está intrínseco a nós e em nossa atuação, a nossa formação sempre se fará presente”, explica
Atualmente, Bruno não atua como assistente social, mas ele ressalta que é preciso a realização de mais concursos públicos, que vão representar mais possibilidades para os egressos da universidade.
Para quem pensa em atuar na área Bruno dá dicas. “A primeira é conhecer um pouco melhor sobre o Serviço Social, sobre o fazer profissional dos assistentes sociais. Pois, ao entrar no curso você irá vivenciar experiências totalmente diferentes das que muitos falam e imaginam. É uma quebra de tabus e estereótipos acerca da profissão e do nosso fazer profissional. Entramos nesse processo de formação para sair dele profissionais éticos, críticos, capacitados e atentos as diversas expressões da questão social e com isso, através do nosso fazer profissional buscar soluções e respostas para aqueles que necessitam e são vítimas das diversas injustiças e desigualdades advindas de um sistema opressor e seletivo”, completa.
Diante disso percebe-se a importância do assistente social ver a sociedade com outros olhos, está presente, acompanhando casos, contribuindo com a justiça e aumentando a igualdade entre os menos assistidos.
