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Rafael Fonteles defende auxílio por mais seis meses para evitar onda de demissões

Foto:Roberta Aline

O secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, defende que o Governo Federal prorrogue por pelo menos três meses o pagamento do auxílio emergencial para evitar um “colapso” na economia. O benefício que deu um alívio para parte dos brasileiros na pandemia de Covid-19 está previsto para acabar neste mês de dezembro.

Para Rafael, que também é presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), o “ideal” seria a prorrogação por seis meses. Fonteles voltou a declarar que a crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus é “indissociável” dos problemas econômicos do país. “Enquanto estiver uma, vai ter outra. Enquanto não resolver em definitivo a crise sanitária, eu não resolvo em definitivo a crise econômica”, disse.

O secretário destaca que, mesmo que a vacinação contra a Covid-19 inicie no fim de janeiro, a possibilidade de uma segunda onda da doença, com picos mais altos de contaminação preocupa, pode resultar em uma piora na situação econômico de todos os estados, inclusive no Piauí.

“Nossa preocupação é que em 2021 eu tenho a manutenção da pandemia, mas não tenho, em primeiro momento, a manutenção dos auxílios, que foram tão importantes para atravessarmos esse período, seja para trabalhadores, empresas ou para estados e municípios. Prorrogar por mais seis meses a manutenção do auxílio emergencial de R$300 reais, que foi fundamental para os trabalhadores ,auxílio para as empresas para manter os empregos, auxílio para recompor perdas aos estados e municípios que não podem emitir títulos, que não podem emitir moedas, portanto devem que recorrer, sim, ao Governo Federal. Por isso é necessário a programação do auxilio por pelo menos mais três meses, o ideal seria seis meses”, analisa. Para Fonteles, a retirada dos auxílios em janeiro pode significar aumento do desemprego. Além da questão social, o secretário prevê que haverá um problema econômico.

Fonte: cidadeverde.com