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Professora da UFPI lança livro sobre eleição do governador Chagas Rodrigues em 1958 e trabalhismo no Piauí

Profa. Dra. Marylu Alves de Oliveira. Foto: arquivo da entrevistada

A professora do Curso de História do Campus da UFPI em Teresina, Profa. Dra. Marylu Alves de Oliveira, acaba de lançar pela Editora Cancioneiro, de Teresina, seu livro “DA TERRA AO CÉU: Culturas políticas e disputas entre o trabalhismo oficial e o trabalhismo cristão no Piauí (1945-1964)”.

Com mestrado em História do Brasil (UFPI – 2008) e doutorado em História Social (UFC – 2016), a autora pesquisa as seguintes temáticas: Cultura Política, Anticomunismo, Partidos Políticos, PTB, Trabalhismo, Trabalho, movimentos sociais e a relação entre a produção literária e a política. Atua ainda como professora efetiva do curso de História da Universidade Federal do Piauí desde 2009.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, a obra foi lançada apenas em plataformas e livrarias virtuais, estando os livros físicos disponíveis para venda na Amazon e Estante Virtual.

Sobre o livro – pela Profa. Ana Amelia M.C. de Melo (Departamento de História/UFC)

 A experiência republicana brasileira entre 1945-1964 tem sido, nos últimos anos, revisitada por diversos historiadores que buscam novas chaves de leitura sobre a dinâmica da democracia desse período. Este estudo tenta seguir o caminho trilhado pela nova história política, ao investigar a eleição de Chagas Rodrigues em 1958 e a emergência do trabalhismo no Piauí.

A autora realiza um esforço investigativo, buscando compreender a cultura político partidária local e o poder de barganha da população nesse novo pacto entre Estado e trabalhadores que se desenha com o fim do Estado Novo. A categoria trabalhismo não surge aqui como mera transposição de um fenômeno nacional para o local, mas como forma de testar e tensionar seu funcionamento como categoria de análise para entender as relações políticas e partidárias, a mobilização e participação popular em uma região de pouca industrialização e onde a maioria dos trabalhadores estava no campo e excluídos do voto pelo analfabetismo.

Nesse sentido, como podemos pensar a emergência do trabalhismo no Piauí? Como ele se constituiu e qual foi sua ressonância social? Estas são questões que este livro procura analisar e responder a partir de uma rica consulta às fontes e um diálogo com a produção mais recente, oferecendo ao leitor uma cuidadosa interpretação sobre o trabalhismo no Piauí.

Fonte: ascom