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Piauí contabiliza ao menos 53 queixas por falta de EPIs em hospitais, diz ABM

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Imprescindíveis aos profissionais de saúde, principalmente os que estão na linha de frente no cuidado de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19), a falta de equipamentos de proteção individuais (EPIs) ainda é uma realidade nos hospitais do Piauí, é o que revela a Associação Médica Brasileira (AMB).

A entidade, responsável por uma plataforma virtual para coleta de denúncias relativa a falta desses equipamentos em todo o país, contabilizava 53 reclamações advindas principalmente da capital, Teresina, mas também de outros 11 municípios do interior até este domingo (26).

Entre os principais itens reivindicados pelos profissionais de saúde piauiense estão máscaras, do tipo N95 e PFF2, e os coletes impermeáveis, mas há também exposição da falta de óculos de proteção ou face shield, luvas, gorros, álcool em gel e outros insumos de segurança hospitalar.

Questionada sobre o atual número de queixas acerca da falta de equipamentos, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio de sua assessoria, informou ao O DIA que não faltam equipamentos de proteção nos hospitais da rede estadual.

Apesar disso, a plataforma da AMB aponta demandas desse tipo vindas de profissionais da Maternidade Dona Evangelina e Rosa Hospital Getúlio Vargas. ambos na capital. “A captação de denúncias continua em curso e os estabelecimentos que informarem a solução dos problemas serão retirados da lista”, explica a associação.

Apesar das queixas, informações do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, apontam que o Piauí já foi contemplado com mais de 929 mil EPIs enviados pela pasta ao estado. De acordo com a Sesapi, todos esses insumos são distribuídos entre os municípios do estado.

Por: Breno Cavalcante/O Dia