A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação Margem Livre, que visa apurar empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal, obtidos ilegalmente, com falsificação de documentos em nome de servidores públicos estaduais. Cinco mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Teresina. O prejuízo ao banco com com obtenção ilícita de empréstimos é estimado em R$ 149 mil.
“Avalia-se que o montante seja maior, considerando a habitualidade e reiteração de conduta dos integrantes do consórcio criminoso”, informou nota da PF.
O alvo da operação, desta terça-feira (24), é o núcleo da associação criminosa e principais articuladores. Ao todo, 26 policiais federais cumprem as ordens judiciais.
Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação e uso de documentos público e privado, além de associação criminosa, cujo somatório de penas pode alcançar 19 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à margem consignável, ou margem livre, constante no contracheque dos servidores públicos e usada pelo grupo criminoso para a obtenção dos empréstimos fraudulentos.
Graciane Sousa
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