Por Luana Pereira
Estagiária/R.Sá
Neste sábado, 28 de agosto, é celebrado em todo o Brasil o Dia do Bancário, conforme instituído pela Lei Nº 4.368/64. Em entrevista ao Boletim do Sertão, os bancários relatam como tem sido o trabalho há quase um ano e meio na pandemia. O diretor regional do Sindicato dos Bancários do Piauí, Antônio Libório Leal, servidor desde 1980, explica que ocorreram diversas mudanças na categoria. Com 41 anos de serviços prestados, ele afirma que muitos dos atuais problemas são decorrentes do governo federal.
“Hoje com esse novo governo, fica cada vez mais difícil, pois toda aquela linha de crédito do produtor rural, do pequeno produtor, pequeno empresário, fica difícil ter acesso e nós como funcionários entendemos que isso é uma possível privatização desses bancos”, relatou.
Mesmo com esses desafios, Libório, que trabalha no Banco do Brasil, afirma que o seu trabalho é gratificante, pois são muitos anos desempenhado um papel no qual a prestação do serviço ajuda milhares de pessoas.
“Os bancos públicos foram criados para o desenvolvimento de todos, principalmente na região Nordeste, onde essas empresas procuram crescer e expandir por cada cidade, mas a gente está cada vez mais vigilante procurando fazer essa defesa da população”, concluiu.
Além de desempenhar sua função com empenho e dedicação a sociedade, o bancário tem sua jornada de trabalho em média seis horas diárias (trinta horas semanais). Com a Covid-19, as agências tiveram que passar por adaptações em decorrência do vírus, pois milhares de pessoas passam pela agência diariamente.
Aos 20 anos, Marys Borges Costa, supervisiona os agentes de crédito. Ela explica que o fluxo de pessoas é intenso, principalmente entre a primeira e a última semana do mês. “Tem aumentado mais ainda o fluxo de empréstimos e consórcios, onde fica meu setor, nesse segundo semestre do ano, mas consigo atender todos com segurança”, declarou.
Segundo Marys Borges, durante a semana a jornada diária começa às 10:00 horas, com a distribuição de fichas e o atendimento preferencial aos idosos. A supervisora, que já trabalha há 3 anos no Banco do Brasil, afirma que o seu trabalho consiste na constante troca de experiências e que isso a realiza. “Eu me identifico muito com eu trabalho, é algo que eu quero pra vida”, afirmou.