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Ministério da Saúde inicia campanha de vacinação contra influenza com meta de 72,9 milhões de imunizados

Com Zé Gotinha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, supervisiona a entrega das vacinas em Brasília (Foto: João Risi/MS)

A campanha nacional de vacinação contra a influenza terá início no dia 7 de abril, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde. O objetivo é atingir 90% de cobertura entre os grupos prioritários, o que representa cerca de 72,9 milhões de brasileiros. As vacinas começaram a ser distribuídas nesta quarta-feira (20) para todos os municípios do país.

Grupos como crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 serão priorizados na imunização. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a estratégia também contempla vacinação contínua durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde, buscando combater a baixa adesão observada nos últimos anos.

O Dia D nacional está previsto para o mês de maio, com data ainda a ser definida. A campanha será intensificada inicialmente nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Norte receberá foco especial no segundo semestre, devido à sazonalidade da gripe na região.

Para além dos grupos prioritários que já fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos, o público-alvo da estratégia também é formado por: 

  • Trabalhadores da Saúde;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas  (entre 12 e 21 anos).