Na manhã desta terça-feira (25), o secretário municipal de Obras, Habitação e Urbanismo de Picos, Marlon Bezerra, tomou posse como presidente do Conselho Municipal da Cidade e Desenvolvimento Urbano (CMCDU). A cerimônia ocorreu no auditório da Inspetoria de Picos do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí), localizada na Avenida Anísio da Luz, no Bairro Ipueiras.
O CMCDU, órgão consultivo da Secretaria de Obras, tem a responsabilidade de avaliar e julgar assuntos relacionados ao desenvolvimento urbano da cidade. Além do presidente, o conselho é composto por representantes das Secretarias Municipais, Câmara de Vereadores, Defesa Civil, FAMCC (Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários), Associações de Moradores, Corpo de Bombeiros, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), entre outros.
As reuniões do CMCDU acontecem bimestralmente, e durante esses encontros são discutidos temas essenciais para a cidade, como acessibilidade, infraestrutura e mobilidade urbana.
Em sua fala, Marlon Bezerra destacou que, à frente da presidência do CMCDU por um período de dois anos, seu objetivo é trabalhar de forma colaborativa com todos os órgãos envolvidos. “Quando a sociedade coopera, o trabalho tende a ser mais fácil e, assim, conseguiremos resolver os problemas de forma mais rápida”, afirmou o novo presidente.

Além da posse, o Conselho realizou a primeira reunião de 2025, focada nas ações realizadas após a enxurrada que atingiu várias áreas de Picos no último dia 14 de janeiro. Durante o encontro, representantes da Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí apresentaram os impactos dos eventos meteorológicos no município, enquanto a Secretaria de Obras detalhou as ações de recuperação. O 3º BEC (Batalhão de Engenharia de Construção) também participou da reunião para discutir as atividades da Operação Guaribas.
A reunião foi encerrada com uma palestra do vereador e engenheiro civil, Francisco das Chagas, o Chaguinha, que abordou questões relacionadas à infraestrutura de drenagem em Picos. “Precisamos realizar o levantamento de todo o sistema de drenagem da cidade e elaborar projetos para sanar as deficiências. Após isso, devemos trabalhar o reflorestamento das matas ciliares, especialmente nas regiões de nascentes, além de conscientizar a população sobre a importância de evitar o desmatamento e as queimadas. Com essas ações, esperamos minimizar os problemas atuais e evitar que se repitam no futuro”, concluiu Chaguinha.
Fonte: CCOM/PMP