Por Luana Pereira
Estagiária/R.Sá
Quem frequenta os restaurantes da “praça de alimentação” de Picos, no cruzamento das ruas Monsenhor Hipólito e Olavo Bilac, com certeza conhece o Maurício Martins Vieira de Sá, 31 anos. Há oito anos ele reside aqui na cidade, e comercializa pipocas. A rotina de Maurício é puxada, durante o dia ele trabalhava no comércio local, e a noite percorre os bares e restaurantes em busca dos clientes.
Maurício é casado e explicou que sua esposa cuida da produção enquanto ele sai para vender. Os dois decidiram montar seu próprio negócio com a produção das pipocas e deixar de vez o serviço do qual retiravam a sua renda fixa.
“Quando tomei essa decisão tive um pouco de medo, mas meu ex-patrão me deu um grande apoio com palavras e disse que eu ia conseguir e assim eu fiz”, explicou.
Daí por diante aquele sonho de ser microempreendedor começou a fazer parte da vida do casal, que diariamente tem uma grande produção de pipocas com sabores variados para todos os gostos.
Porém, no início da pandemia do novo coronavírus, a produção chegou a cair 95%, pois com a quarenta quase tudo fechado não tinha para quem vender, foi aí que Maurício disse sentir o desespero chegar.
“Quando chegou a pandemia as vendas caíram 95 %, como eu vendia na rua e estava tudo fechado, infelizmente passamos por dias difíceis, mas assim como a ideia da pipoca, Deus, nos deu a ideia de vender água mineral nas filas enormes que se formavam quando teve o início do auxílio emergencial”, relatou.
Hoje, as vendas voltaram ao normal e a produção permanece crescendo. Maurício fechou uma parceria no Piauí Shopping, empreendendo por lá também. Ele também atua pelas redes sociais como: Instagram, Whatsapp, entre outras, e assim continua sua jornada pelo mundo dos microempreendedores.
Maurício mostra que a disposição e a coragem para seguir em frente são fundamentais para todo empreendedor.