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Lei da Castração: o poder público não pode continuar se omitindo

Foto: Willians Sousa

Picos é uma cidade que enfrenta inúmeros problemas que parecem crônicos. Um deles é a questão dos animais de rua, abandonados, conforme mostra o registro feito pelo jornalista Willians Sousa, na noite da segunda-feira (26), por volta das 21h30min, na Av. Getúlio Vargas. Oito cães deitados no canteiro central da via pública.

Apenas a boa vontade das pessoas que trabalham voluntariamente para acolher e proporcionar a adoção desses cães e gatos que estão na rua não é suficiente. Uma solução, ou pelo menos parte dela, já teve início: a aprovação pela Câmara Municipal da Lei de Castração ainda no ano de 2016.

Contudo, para resolver essa questão da superpopulação de cães e gatos é preciso que a lei seja posta em prática com a atuação efetiva do poder público, que possibilite a castração dos animais. Bem como preste auxilio a ONGs como a APAPI nas campanhas de adoção. Algo que ampliaria a eficiência desse trabalho hercúleo.

Os voluntários da ONG recebem denúncias de abandono, maus-tratos e pedidos de ajuda para animais de rua, constantemente. Algo que está bem além da capacidade das pessoas que trabalham voluntariamente. Nisso, entra outra questão: o papel da sociedade como um todo.

Que não abandonem os animais, pois eles também são seres vivos e merecem respeito. Abandono e maus-tratos de animais é crime, façamos valer as leis.