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IFPI de Picos obtém sucesso na inclusão de pessoas com necessidades específicas

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) – Campus de Picos tem obtido sucesso no seu trabalho e inclusão de pessoas que possuem alguma necessidade especial. Esse trabalho é desenvolvido através do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). Ele é coordenado pela tradutora e interprete de Libras/Português, Laíse de Jesus Leal Costa Sousa. Em entrevista ao Boletim do Sertão, ela salientou que além da integração no campus, os alunos também têm conseguido o seu lugar no mercado de trabalho, além de progredir nos estudos, conseguindo vagas em diversas universidades.

“Temos ótimos resultados visto que muitos alunos, além de concluírem seus cursos com o devido respeito estão granjeando empregos e entrada em variadas universidades. Destaco também a mudança de percepção e atitude da comunidade escolar no trato e no atendimento aos alunos com deficiência ou outras necessidades, estendendo a política de inclusão para muito além dos muros do instituto”, relatou a coordenadora.

Laíse explica que o “NAPNE foi instituído no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, em 22 de outubro de 2013, para execução das políticas de inclusão e diversidade e é um setor consultivo que encontra-se ligado à Reitoria, à Pró-reitoria de Ensino e à Pró-Reitoria de Extensão, com núcleo sediado em cada campus e tem a finalidade de promover e desenvolver ações que propiciem a inclusão de pessoas com necessidades educacionais específicas”.

Entre as suas atribuições o núcleo busca a disseminação de uma política de inclusão no IFPI, objetivo que tem sido conseguido como salientou Laíse.

A coordenadora informa que o número de alunos a serem atendidos pelo NAPNE varia a cada semestre. “Em media atendemos todos os anos cerca de 17 alunos. No entanto a cada semestre letivo esse número pode sofrer alterações para mais ou para menos.  A prioridade do núcleo é proporcionar aos alunos com deficiência ou algum transtorno específico acesso e participação efetiva em todos os ambientes acadêmicos, realizando junto à comunidade escolar as adaptações que forem necessárias para esse fim”, relatou.

Laíse salienta ainda o trabalho desenvolvido em parceria entre os integrantes do núcleo e a direção do Campus para que as políticas de inclusão sejam efetivas.

“Destaco aqui o apoio de todos os membros do núcleo, que abraçam todas as ideias e dão seu melhor mediar as relações e estratégias de aprendizado em benefício dos alunos. Para que todas as propostas sejam executadas temos que contar também com uma gestão que apoia e  incentiva as políticas de inclusão, dessa forma diretores comprometidos politicamente com a educação inclusiva proporcionam melhores resultados no quadro geral da instituição e no trabalho do NAPNE”, finalizou.

IFPI. Foto: Jailson Dias