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IFPI de Picos promove exposição sobre cultura indígena e afro-brasileira e planta árvore símbolo da África

O IFPI – Campus de Picos promoveu na manhã desta quarta-feira (22) a exposição: “Saberes sobre-naturais – as culturas indígenas e afro-brasileiras e suas visões da natureza”. Na ocasião foi realizada uma exposição etnobotânica, com as mostras de plantas do povo preto e indígena e também ocorreu a cerimônia do plantio de um “Baobá” nas dependências do instituto. Vários professores e estudantes participaram do evento.

Segundo o professor Jânio Tavares, um dos organizadores da atividade, o objetivo do evento era identificar os saberes dos povos indígenas e medicinais com algumas plantas. “Desde seus aspectos medicinais e até ritualísticos, como eles se organizam com essas plantas, como entendem essas plantas”, explicou.

Sobre o Baobá, Jânio explicou que essa árvore é considerada sagrada por várias culturas da África, podendo ser considerada um símbolo daquele continente.

“É como se fosse um ancestral deles, então estamos plantando um ancestral no solo do instituto para a posteridade; ela só vai atingir o seu apogeu daqui a 150 anos, mas vai servir como um farol contra o racismo aqui no IFPI e em Picos”, comentou.

O “Baobá” foi doado pelo Terreiro das Pretas e, embora o seu apogeu demore a chegar, espera-se que em seis anos a árvore tenha crescido o suficiente para dar sombra.

A professora Lucilene Lima, que também integrou a organização do evento, será a responsável por cuidar do “Baobá”. Ela informou que até o momento não se tem registro de outra espécie dessa árvore plantada na cidade, fazendo do exemplar do IFPI a primeira de Picos. “Até onde sabemos é o primeiro, sabemos do existente em Custaneira (Paquetá) e uma muda será doada para Simões”, comentou.