O governador Wellington Dias (PT) anunciou agora há pouco que ficará suspensa até o dia 7 de março todas as atividades presenciais, com exceção dos serviços essenciais. A medida vem após a ocupação de leitos de UTI chegar a mais de 90%. O governo não divulgou ainda o decreto, mas adiantou algumas medidas do “lockdown parcial” que ocorrerá com medidas semelhantes ao do ano passado.
O comércio funcionará por delivery e haverá limitação de bares e restaurantes.
Veja o que funcionará:
I – mercearias, mercadinhos, mercados, supermercados, hipermercados, padarias;
II – farmácias, drogarias, produtos sanitários e de limpeza;
III – lavanderias;
IV – postos revendedores de combustíveis, distribuidoras de gás, oficinas mecânicas e borracharias;
V – lojas de conveniência e de produtos alimentícios, situadas em rodovias e BRs, na zona rural;
VI – hotéis, com atendimento exclusivo dos hóspedes;
VII – distribuidoras (exceto de bebidas alcoólicas) e transportadoras;
VIII – serviços de segurança e vigilância;
IX – serviços de alimentação preparada e bebidas exclusivamente para sistema de delivery ou drive-thru;
X – bancos, serviços financeiros e lotéricas;
XI – serviços de telecomunicação, processamento de dados, call center e imprensa;
XII – transportes de passageiros;
XIII – hospitais e laboratórios;
XIV – prestação de serviços de atividades físicas.
Após reunião com membros do comitê de operações emergenciais e representantes da Prefeitura de Teresina, o governador Wellington Dias anunciou alterações no decreto que estabelece medidas de restrição para fortalecer o combate à covid-19 no estado. A partir da quarta-feira, atividades econômicas consideradas não essenciais não poderão funcionar em todo o estado do Piauí assim como atividades religiosas e aulas presenciais, na rede pública e privada.
As medidas começam a valer das 0h de quarta-feira e seguem até o dia 7 de março. Durante esse período, poderão funcionar apenas atividades consideradas essenciais, atividades da construção civil, e área da saúde. Comércio, bares e restaurantes somente funcionarão por meio do sistema delivery.
“A situação é muito grave. Temos um problema real, em relação a mais profissionais. Não estamos encontrando profissionais para criar mais leitos. Estamos com dificuldade também para o abastecimento, de remédios e insumos. Em razão disso, estamos pedindo a contribuição das pessoas. Vamos fazer um esforço muito grande para reduzir os adoencimetos e óbitos, para garantir a retomada com menos prejuízos para a própria economia”, destacou o governador Wellington Dias.
Ainda de acordo com o governador, inicialmente as medidas seriam adotadas apenas em regiões mais atingidas, mas o Estado mudou o posicionamento após ouvir os técnicos do COE.
“A medida prevalece para todo o Estado. Eu mesmo estava colocando a necessidade de ter uma posição para as quatro regiões mais afetadas, porém, o comitê orientou e nos acatamos que todo o Piauí terá que seguir esse regramento”, disse
O vice prefeito de Teresina, Robert Rios, confirmou que a Prefeitura da capital vai seguir as determinações do decreto estadual. Ele também alertou para as dificuldades no combate a pandemia da Covid-19.
“O decreto abrange todo o Piauí e Teresina está dentro do Piauí. O interesse da cidade de Teresina não é de restringir comércio, mas evitar que a epidemia cresça. Precisamos pensar nas vidas humanas, mas também precisamos pensar nos comerciantes. Sabemos o quanto é doloroso para o comerciante, por isso que pedi pra que nenhum decreto começasse a valer hoje”, disse Robert Rios.
Participaram da reunião, o governador Wellington Dias, o vice prefeito de Teresina, Robert Rios, o secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque. Além deles, membros do comitê de operações emergenciais e representantes da vigilância sanitária e também marcaram presença.
Fonte: cidadeverde.com