O deputado Franzé Silva (PT) voltou a defender o seu projeto de “passaporte sanitário” em tramitação na Assembleia Legislativa do Piauí. O Projeto de Lei Nº 132/2021 determina que estabelecimentos e eventos realizados no Estado exijam comprovantes de vacinação contra a Covid-19 para permitir o acesso do público. A medida é muito criticada por pessoas que são contra a vacinação, no Brasil um grupo de pessoas reafirmam que não irão se vacinar e consideram a imunização um experimento social, o próprio Presidente da República,Jair Bolsonaro, é contra a imunização obrigatória.
Franzé citou exemplos de implantação do passaporte sanitário no Brasil e no mundo e rebateu críticas de quem chamou de “negacionistas”, pessoas contrárias a vacina.
“É uma decisão que está sendo tomada no mundo inteiro, recentemente estive em São Paulo e tive a oportunidade de participar de um espetáculo e fui exigido que apresentasse o meu cartão de vacina atualizado. A Europa está fazendo e o Brasil precisa fazer, temos que ter o controle de sair dessa pandemia com segurança, não podemos ficar presos a negacionistas que teimam em não se vacinar, podendo reinfectar muita gente e levar pessoas a morte. É uma medida de segurança, a exemplo da nossa lei o governador Wellington Dias colocou no seu decreto, e outros governadores estão colocando, é uma questão de segurança sanitária”, argumentou Franzé Silva.
O deputado negou ainda que o projeto seja discriminatório e reforçou que a medida não criará cidadãos de “segunda classe” no Piauí. Para o deputado a prioridade será criar uma maior segurança sanitária.
“Não existe um cidadão de segunda classe, agora não podemos colocar em risco a vida das pessoas, se eles consideram que a vacina é ineficaz eles não podem de forma nenhuma colocar em risco as pessoas que consideram a importância da segurança sanitária”, finalizou o parlamentar.
Fonte: O Dia