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Filha do cabo Daniel relata angústia no dia do julgamento do assassino do seu pai

Família do cabo Daniel. Tamirys é a primeira da esquerda para a direita. Foto: Jailson Dias

A filha do cabo da Polícia Militar Daniel Marcos Ferreira da Silva, médica Tamirys Cristine Coelho e Silva relatou, em entrevista ao Boletim do Sertão, a angústia dela e da família nesta quinta-feira (10), quando teve início o julgamento do acusado de tirar a vida do seu pai. O julgamento de Wagner Bezerra Lima foi adiado por duas vezes.

A família do policial aguardava esta data ansiosamente e marcou presença no Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros, onde está acontecendo o julgamento.

Cabo Daniel. Arquivo da família

“Depois de dois adiamentos chegou o momento de enfrentar esse dia tão doloroso e importante. Chegou o dia do assassino do meu pai ser julgado e certamente condenado pelo crime bárbaro que cometeu. Hoje é um dia de muitas lembranças dolorosas, de muita angústia e de revolta. Mas também é um dia que um ciclo de encerra e onde a justiça dos homens será feita. Acreditamos na justiça e esperamos a maior pena possível para que outras famílias não sofram como a nossa. Agradeço o apoio de todos”, declarou a médica Tamirys.

Cartazes antes de serem retirados

A família do cabo Daniel tem se manifestado e pedido a condenação do acusado. Eles chegaram a colocar cartazes pedindo justiça, mas a juíza que conduz o julgamento e chefia a 5° Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, pediu que estes fossem retirados.

O crime

O cabo Daniel foi morto em serviço, na cidade de Paquetá, na manhã de 11 de maio de 2017, aos 48 anos. O acusado do crime, identificado como Wagner Bezerra Lima, foi preso dois dias depois pela Polícia Militar. O crime provou ampla comoção e revolta em Picos e região.

Fórum onde acontece o julgamento