A feira livre de Picos tem passado pela reorganização, que consiste na demarcação e consequente cadastramento das pessoas que trabalham ali. A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, chefiada por Marcos Buriti, já foi concluída na Praça Justino Luz e está sendo realizada também na Praça Matias Olímpio, onde estão os comerciantes de frutas e verduras.
Para saber o que as principais pessoas interessadas estão achando, os próprios feirantes, o Boletim do Sertão percorreu a feira de confecções e conversou com algumas pessoas. Ela é formada por cinco quadros, organizada de acordo com os produtos vendidos. Em um deles há os vendedores de lanches e nos demais roupas (a grade maioria) e miudezas.
O comerciante Manoel José Sousa, que trabalha há oito meses na feira livre, aprovou a nova demarcação porque houve o cadastramento das pessoas e o trabalho ficou mais justo. “Muita gente tinha três ou quatro pontos sem ser cadastrado, agora com a demarcação, cadastraram todo mundo e está melhor”, comentou.
O feirante Edcarlos Rodrigues da Silva, que trabalha há seis anos no local, frisou que ocorreu tudo bem com a demarcação do setor onde ele vende. Edcarlos trabalha vendendo pequenos equipamentos para celular, dentre outros objetos. “Para nós está tudo bem, não vi de nada de errado, para essa quadra de nós aqui tá aprovado”, declarou.
Evilásio Lima, que trabalha há sete anos na feira, avalia que ficou melhor após a demarcação porque cada um usufrui do seu ponto. “Achei bom, ficou melhor, não tem como ninguém se perder quanto a seu ponto e não vi ninguém discordar”, comentou.
A comerciante Aurilene Vera Santana começou a vender lanches na feira livre agora, antes ela trabalha nas proximidades da passarela, às margens da BR 316, e achou o processo justo. “A demarcação é justa, ninguém invade o espaço do outro, cada um fica no seu cantinho, então acho isso muito legal”, declarou.
Sthessany Alves da Silva administra uma banca de roupas, e comentou em entrevista que a demarcação foi correta. Ela pede apenas que haja mais fiscalização quanto aos veículos que estacionam em frente das bancas, no local onde os pedestres caminham. “Ficou uma vaga para os pedestres caminhar, e achei mais justa”, frisou.