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Farmácias não tem perspectiva de reposição de álcool e máscaras cirúrgicas para venda

Jailson Dias

Desde o início da crise do coronavírus, houve uma corrida das pessoas até as farmácias e supermercados para a compra de álcool gel e mascarás cirúrgicas, esgotando o estoque desses produtos rapidamente. Um mês depois do aumento da demanda, as farmácias não tem perspectiva de quando poderão repor o estoque para venda.

O Boletim do Sertão andou em algumas drogarias do centro de Picos e a resposta foi a mesma, não tem e não se sabe quando vão chegar as máscaras e o álcool. Com isso, as prateleiras deverão permanecer vazias por um bom tempo.

Tudo o que ainda é encontrado nos supermercados é o álcool 46%, ineficaz no combate ao vírus.

A impossibilidade de repor o estoque, tanto pelas farmácias quanto pelos supermercados, é compreensível pelo fato da procura ser nacional. A prioridade, especialmente da máscara, deve ser dos profissionais de saúde, uma vez que ela não é tão eficaz contra o vírus.

O álcool, tanto o tradicional quanto gel, que realmente higieniza mãos e objetos, é o 70%. E o seu uso exagerado tem causado problemas, como queimaduras. A melhor combinação para evitar o contágio da Covid – 19 é água e sabão, além de evitar aglomerações, caso tenha de sair de casa.