Natural de Colônia do Piauí (111 km de Picos), o empresário Erivan José de Lima, mais conhecido como “Erivan do Arkus”, comemora 44 anos neste 20 de junho e fala sobre sua trajetória em um mini documentário disponível em seu perfil no Instagram (@erivan.arkus). O minidoc tem duração de 12 minutos e traz, dentre os muitos assuntos, o depoimento do empresário sobre a infância, a vida profissional e a perda do filho mais velho, Ygor, que sofreu acidente automobilístico em 2018.
Dentre as muitas lembranças, Erivan, hoje um empresário bem sucedido, fez questão de ressaltar a garra de sua mãe, Albertina Lenita de Lima, que criou os seis filhos sozinha, trabalhando como doméstica, em casas de família. “Na minha infância, morávamos em uma casinha de taipa e ela foi incendiada, queimou tudo, perdemos tudo o que tínhamos. As pessoas nos ajudaram, recebemos algumas doações e depois disso, a convite do Sr. Sousa Moura, fomos morar em uma casa dele. Somos muito gratos por todo auxílio que recebemos e como forma de retribuir todo o bem que recebemos, eu passei a também ajudar outras pessoas. Isso despertou em mim um lado muito humano e preocupado com o próximo”.
Erivan destaca ainda que no início da vida adulta, em busca de melhores condições de vida, saiu de Colônia do Piauí e em um período de dez anos, morou em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades do interior do Piauí.
“Talvez as pessoas não saibam, mas eu fui gesseiro, ajudante de pedreiro, frentista de posto de combustível e com o apoio da minha esposa Mônica, busquei montar meu próprio negócio, foi quando em 2007 abri uma lanchonete e mesmo com muitas dificuldades ao longo do caminho, construímos a marca Arkus Restaurante”, disse ele.
O empresário relembrou ainda um momento de grande dor para a família, que foi a morte do filho mais velho, ocorrida em 2018, em um acidente automobilístico: “já com a vida mais estruturada, o restaurante crescendo e proporcionando uma vida mais confortável e mais feliz, em uma dessas tragédias da vida, levamos uma rasteira. O Ygor, um cara muito inteligente, que hoje seria um Engenheiro Civil, sofreu um acidente e veio a óbito. Quando a gente passa por uma situação dessas, a gente amadurece, aprende a valorizar momentos que antes, talvez, a gente não desse tanta importância”.
Com um olhar mais maduro para a vida, Erivan passou a se dedicar ainda mais à família e ao próximo. “Eu passei a ter um olhar mais cuidadoso para com meus familiares, meus conterrâneos, meus amigos e mesmo com a correria do trabalho, me faço presente, auxílio quando precisam de cuidados voltados à saúde, gosto de me envolver e apoiar o esporte e outras causas sociais. Eu gosto de servir e acredito que esse é o sentido da vida”.