O que praticamente todos tem certeza é que o mundo será diferente quando a pandemia do coronavírus finalmente passar. As mudanças acontecerão em todas as esferas da vida humana, destacando o mercado de trabalho. O consultor em Recursos Humanos e Desenvolvimento de Habilidades Mercadológicas, Rhutenberg Azevedo de Morais, lista quais habilidades os profissionais de vendas deverão desenvolver a partir de agora, salientando a força que o espaço digital tem ganho nesse período de lojas fechadas.
“As habilidades vão mudar, principalmente por conta da tecnologia, a área de informática que hoje chamamos de marketing digital, mas principalmente algo relacionado ao tempo, antes nós levávamos quase como uma distração, divertimento e hoje tem que ser uma coisa rápida, proativa e de resultados”, comentou.
Ele aconselhou que quando possível os profissionais de marketing devem apresentar artes personalizadas para as redes sociais, especialmente os vendedores. “Essa é uma das áreas mais impactadas, varejo de roupas, atacado de roupas, que alguns chamam de confecções, essas pessoas precisam ser muito mais proativas em vendas”, declarou.
Rhutenberg salientou que haverá um afastamento físico das pessoas após a pandemia, por causa do receio de infecção pelo coronavírus. “Todas essas vendedoras internas podem levar isso para o lado positivo, oferecer álcool gel, de mostrar que está higienizando, então, a honestidade (com a limpeza) estará em destaque”, comentou.
Com 20 anos de atuação em grandes grupos econômicos como Gilmar Bezerra (sandálias Dupé), Topper Rainha, Mizuno e varejo, ele salienta a necessidade do empreendedor e do colaborador atuarem como aliados. Destaca-se que os empresários devem investir no seu quadro de funcionários, garantindo assim a conquista de cada vez mais recursos financeiros. “O vendedor terá um destaque excepcional nesse tempo pós-Covid se ele for muito proativo”, declarou.
Rhutenberg frisou que os empregadores e colaboradores crescerão com a utilização das redes sociais, que é claro, tornarão os horários mais difusos. “As fronteiras entre horários dentro e fora de loja tendem a ser um pouco flexibilizadas. Sem atrapalhar o descanso ou ferir leis trabalhistas”, frisou.