Por Daniela Pereira/Estagiária
A lista de mulheres que fizeram história e deixaram um grande legado para a humanidade é infindável. Mesmo no tempo em que quase todas as atribuições sociais eram ocupadas pelos homens, existiram mulheres que desafiaram o status dominante e se impuseram, caso esse da cientista francesa Marie Curie, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel, ou da militar brasileira Maria Quitéria, que lutou na guerra de independência do Brasil e se destacou no campo de batalha pela destreza e coragem.
Conheça mais algumas dessas pessoas icônicas.
Marie Curie
Marie Skłodowska-Curie, nascida Maria Salomea Skłodowska (Varsóvia, 7 de novembro de 1867 — Passy, 4 de julho de 1934), foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. Ela foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, sendo também a primeira pessoa e a única mulher a ganhá-lo duas vezes, além de ser a única pessoa a ser premiada em dois campos científicos diferentes.
Maria Quitéria
Maria Quitéria de Jesus (Feira de Santana 1792 — Salvador, 21 de agosto de 1853) foi uma combatente baiana da Guerra da Independência do Brasil. Desde 1996, é a patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro e, desde 2018, integra o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
Rosa Luxemburgo
Rosa Luxemburgo (nascida Rozalia Luksenburg) (Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919) foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Zilda Arns
Zilda Arns Neumann (Forquilhinha, 25 de agosto de 1934 — Porto Príncipe, 12 de janeiro de 2010) foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Chiquinha Gonzaga
Francisca dwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira. Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra (“Ó Abre Alas”, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
Bertha Lutz
Bertha Maria Júlia Lutz (São Paulo, 2 de agosto de 1894 – Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1976) foi uma ativista feminista, bióloga e política brasileira. Era filha de Adolfo Lutz, cientista e pioneiro da Medicina Tropical, e de Amy Fowler, enfermeira inglesa.
Simone de Beauvoir
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir. ( Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista.