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Comunidade acadêmica de Jornalismo da Uespi lança e-book: “Histórias e memórias enquadradas da comunicação e do jornalismo de Picos”

Por Clara Monte

A comunidade acadêmica de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, lançou a obra: “Histórias e memórias enquadradas da comunicação e do jornalismo de Picos”. O trabalho é organizado pelas professoras Mayara Sousa Ferreira, Thamyres Sousa e Jailson Dias de Oliveira. O e-book tem o objetivo de dar visibilidade às pesquisas que abordam memórias, história e jornalismo relacionados à cidade de Picos.

Thamyres Sousa, uma das coordenadoras do projeto e professora de jornalismo no campus, ressalta que, anteriormente, havia poucos projetos voltados para a cultura e história local. Por esse motivo, após debates com a comunidade acadêmica, decidiu-se pela produção do livro como meio de representação.

“Dentro desta obra é possível encontrar diversas pesquisas realizadas por professores, alunos e ex-alunos da UESPI, bem como por docentes de outras instituições. Neste projeto, estabelecemos parcerias com outras universidades, pois os professores são de Picos e reforçamos a importância de dar visibilidade a essa perspectiva. Nosso objetivo é aprimorar este livro, agregando mais pesquisas e abordando diversas temáticas, como educação, economia e sociedade, para ampliar nosso entendimento sobre nossa identidade e contribuir para o crescimento deste projeto contínuo”.

Acesse o e-book

Na primeira parte desta coletânea é destacado narrativas diversas com interpretações de vestígios memorialísticos do jornalismo praticado em Picos em diferentes momentos, como no começo do século XX, década de 1910, passando por marcantes períodos de cerceamento — Estado Novo (1937-1945) e ditadura civil-militar (1964-1985) — e chegando também a apontamentos da primeira década do novo século (2007), com novas formas de jornalismo advindas do crescimento e da força da internet.

O segundo conjunto de trabalhos é dedicado a pensar as relações entre jornalismo e educação, com observações sobre indícios da vida estudantil picoense na década de 1950, a partir dos restos de memória ainda presentes em edições do jornal impresso, denominado estudantil, Flâmula. Além disso, aborda também a história da formação em jornalismo nessa cidade, datada do início do século XXI, momento que marca o começo de uma nova fase das práticas jornalísticas no semiárido piauiense.

Por fim, os capítulos da última parte apresentam investigações sobre narrativas da recente pandemia de covid-19, a partir de memórias digitais, uma vez que a internet tem se constituído lugar de assiduidade do jornalismo interiorano.