O senador Ciro Nogueira (Progressistas) admitiu na segunda-feira (4) que pode disputar o governo do Estado contra o governador Rafael Fonteles (PT) na eleição de 2026. Essa é a primeira vez que ele cita a possibilidade publicamente desde a derrota de Sílvio Mendes (União Brasil) na eleição de 2022.
Em entrevista ao programa O Dia News, da O Dia Tv, o senador disse que pesquisas deverão ser realizadas para definir a candidatura. Presidente nacional do Progressistas, ele confirmou também que articula a nível nacional uma candidatura de vice em uma chapa que represente o movimento bolsonarista.
Devo ser candidato ao Senado ou ao governo. Mas vou ouvir o que a população quer, a população é quem vai dizer a que cargo vou disputar aqui no estado. Tem uma aspiração minha a disputar o cargo de vice-presidente da República, mas isso não me pertence. É um cenário nacional que pode acontecer ou não
Nogueira avaliou ainda o cenário pré-eleitoral em Teresina. Para ele, o apoio do Progressistas a Sílvio Mendes está praticamente consolidado. As alianças de Sílvio com Jeová Alencar e João Vicente Claudino são defendidas pelo senador. Ele também criticou o nome do deputado Fábio Novo, pré-candidato petista na capital.
“Esse é o ideal (união entre Sílvio e Jeová) porque se eles se unirem já no primeiro turno fica uma eleição muito difícil de não ser definida no primeiro turno. O natural é o Sílvio ser o nosso candidato. O Jeová acho que pode contribuir sendo candidato ou apoiando o Sílvio. Mas não quero tirar o direito de ele ser candidato”. disse.
Inelegibilidade de Bolsonaro
Ministro da Casa Civil em parte da gestão de Bolsonaro, Ciro Nogueira avaliou como injusta a perda dos direitos políticos do ex-presidente. O piauiense comentou, por outro lado, que Bolsonaro se tornará o maior cabo eleitoral das próximas eleições com a capacidade de eleger um grande número de apoiadores.
“Se cassou o direito político de um homem que é líder da metade de um país por conta de uma reunião com embaixadores. A população está assistindo essa perseguição. Tirar o direito do Bolsonaro disputar a próxima eleição vai revoltar ainda mais as pessoas. A forma correta da população se vingar desse absurdo é votando em seus candidatos. Bolsonaro vai se transformar no maior cabo eleitoral da história’, finalizou.
Portal O Dia