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Ceará vence de novo o Bahia e conquista invicto o título da Copa do Nordeste

O Ceará é o campeão da Copa do Nordeste. Repetindo o que havia feito em 2015, conquistou o título da competição regional invicto e derrotando o Bahia na decisão, tendo superado o adversário por 1 a 0, na noite desta terça-feira, no estádio de Pituaçu.

O Ceará havia aberto vantagem na decisão no último sábado, quando havia derrotado Bahia por 3 a 1, de virada, no mesmo local. Assim, poderia até perder por um gol de diferença nesta terça. Mas assegurou a conquista com um novo triunfo, fechando a competição invicto.

Segundo colocado no Grupo B na primeira fase da Copa do Nordeste, o Ceará passou por Vitória, Fortaleza e Bahia no mata-mata da competição, disputada em Salvador e com os portões fechados, em função da pandemia do coronavírus. E terminou a sua participação com sete vitórias e cinco empates em 12 jogos.

O Ceará também teve o artilheiro da Copa do Nordeste, o meia-atacante Vinicius, autor de cinco gols. Mas o herói da conquista foi o atacante Cléber, que chegou ao clube durante a paralisação das competições, depois de se destacar pelo Barbalha-CE, e fez um gol em cada decisão.

O título é o segundo do Ceará na Copa do Nordeste. E o atual elenco tem três bicampeões, pois Ricardinho, Samuel Xavier e Wescley também estavam no time que venceu a competição em 2015. A nova conquista dá ao time uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2021.

Campeão, o Ceará teve três técnicos na competição. Iniciou o torneio sob o comando de Argel Fucks e o substituiu por Enderson Morera, que deixou o clube para assumir o Cruzeiro. E termina o torneio com Guto Ferreira, que o dirigiu na última rodada da primeira fase e no mata-mata. Em 2017, ele já havia vencido a Copa do Nordeste, à frente do Bahia.

O JOGO – As propostas de jogo foram claras no primeiro tempo. O Bahia se postava no campo de ataque, com o objetivo de marcar um gol logo, para reduzir a vantagem do Ceará, que fazia questão de cadenciar o confronto, e teve muito mais êxito na sua estratégia

O Bahia, afinal, sempre buscava Fernandão, a sua referência no ataque. Mas praticamente não conseguiu finalizar com perigo, sendo que quase todas as suas tentativas eram da intermediária. Em uma delas, do centroavante, Fernando Prass deu algum susto, defendendo em dois tempos.

O time tricolor também reclamou de um suposto pênalti de Fabinho, por tocar a bola com a mão, que não foi assinalado pela arbitragem após consulta ao VAR. Mas a produção no ataque era praticamente nula, o que levou o técnico Roger Machado a promover duas alterações no intervalo, apostando na ofensividade de Nino Paraíba e Clayson.

Só que o Bahia continuou sendo inoperante no ataque, parando na boa marcação do Ceará, que perdeu o artilheiro, Vinicius, por lesão. Ainda assim, conseguiu ampliar a sua vantagem. Aos 17 minutos, Bruno Pacheco ficou com a bola após Leandro Carvalho e cruzou por baixo, de dentro da área, para e Cléber, sozinho, apenas tocar para as redes.

O restante da decisão foi praticamente protocolar. O Bahia não deixou de lutar, teve uma boa chance em cobrança de falta de Clayson, defendida por Fernando Prass, mas o Ceará controlou o ataque adversário. E, ao apito final, comemorou o seu segundo título da Copa do Nordeste.

Fonte: Estadão Conteúdo