Por Daniela Pereira/Estagiária
Segundo a presidente da ONG Associação dos Amigos Protetores dos Animais de Picos (APAPI), Sanya Elaine, na reunião realizada na Câmara Municipal na segunda (03), foi discutido o projeto piloto de castração dos animais de rua. Ele terá início na próxima semana, começando da partir da zona leste, vindo até o centro da cidade, sendo que o primeiro bairro a ser contemplado será a Paraibinha, e logo seguirá para os demais consecutivamente.
“Então, muito se tem discutido sobre a castração, a gente sabe de todas as dificuldades que envolvem, tanto a questão financeira como a estrutural, organizacional, mas como se diz: a gente precisa dar o primeiro passo. Então o projeto piloto vai ser no bairro Paraibinha, o secretário sugeriu que fosse por lá, para que a gente viesse descendo, depois para o Condurú, Junco, Parque de Exposição, entre outros”, explica.
A reunião da qual Sanya Elaine participou foi convocada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Francisco da Chagas de Sousa, o Chaguinha (PTB), e o Secretário de Saúde, Aldo Gil. Participaram ainda a secretária Elane e o assessor jurídico, advogado Giovane Madeira, para tratar sobre a questão da castração dos animais de rua da cidade em Picos.
De acordo com a presidente, o projeto priorizará inicialmente os cachorros machos, pois a recuperação deles é mais rápida. Será feita a catalogação dos animais de rua nos bairros, e depois serão procurados os seus devidos donos para que sejam devolvidos.
Além disso, a presidente explica que o tipo de castração será a cirúrgica, feita por uma equipe veterinária. “Será a castração cirúrgica, onde a gente vai contar com uma equipe de veterinários no local, precisamos do apoio da comunidade, precisaremos do apoio do 3º BEC para montar as tendas para que o ambiente seja propício aos procedimentos”, explica.
Com isso, a presidente fala da gratidão que está sendo vê o projeto de castração entrando em ação, pois a lei foi aprovada em 2016, e desde então a APAPI vem lutando para que fosse colocada em vigor.
“Nós da APAPI que batalhamos muito pela aprovação da Lei da Castração Pública, a gente vê agora o fruto do nosso esforço sendo colocado enfim em prática, após quase cincos anos de aprovação”, diz.
