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Câmara de Picos aprova reajuste salarial dos servidores púbicos municipais

Vereadores aprovam reajuste. Foto: Jailson Dias

A Câmara Municipal de Picos aprovou em duas sessões realizadas nesta quinta-feira (27) e em definitivo o reajuste salarial de 2,45% dos servidores públicos municipais. Também foi aprovada a emenda do presidente do Legislativo, vereador Hugo Victor (MDB), propondo que o aumento salarial seja retroativo ao mês de maio. No projeto original enviado pelo Poder Executivo, o reajuste seria concedido apenas a partir deste mês de agosto.

Uma vez que o projeto e a emenda foram aprovados pela Câmara Municipal, eles serão encaminhados ao prefeito Pe. Walmir Lima (PT) para possível sanção. O prefeito também pode vetar a emenda caso não concorde com ela. O vereador Hugo Victor, que criticou a porcentagem do aumento dada aos servidores, afirmou que se o Pe. Walmir vetar a emenda que concede o reajuste para maio, a Câmara derrubará o veto, forçando o executivo a cumprir a nova lei.

Vereador Hugo Victor. Foto: Jailson Dias

Uma vez que o prefeito Pe. Walmir Lima não possui mais nenhum apoiador na Câmara Municipal, encontrando-se politicamente isolado, nenhum dos vereadores argumentou em seu favor.

Sob os olhares de parte da direção do SINDSERM que acompanhava a sessão de hoje, todos os vereadores presentes afirmaram que votariam a favor do aumento, como de fato o fizeram. Outros parlamentares também acharam a porcentagem de 2,45% muito abaixo do que deveria ser pago.

Parte da direção do SINDSERM

A ideia de apresentar uma emenda no projeto pedindo que o reajuste seja dado a partir de maio se deve ao fato daquele mês ser data a base para o aumento anual. As negociações entre a prefeitura e o SINDSERM se desenrolaram por quase três meses. O sindicato pediu inicialmente um aumento de 5,07%, ante a recusa do prefeito, essa porcentagem foi reduzida para 4,31%, firmando-se posteriormente em 2,45%.

Momento da aprovação do projeto pelos vereadores

Inicialmente o prefeito Pe. Walmir Lima não queria conceder o reajuste alegando a crise nas contas públicas do Município provocada pelo coronavírus.