DestaquesEconomia

Teresina registra aumento no PIB, mas perde participação no Estado

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Em 2018, o município de Teresina passou a ser o 8º maior entre os municípios da região Nordeste e o 7º. maior dentre as capitais da região. O dado faz parte do PIB dos Municípios 2018, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira(16), que que traz informações sobre as principais atividades econômicas (Agropecuária, Indústria, Serviços e Administração Pública) em todos os municípios do país.

A capital do Piauí registrou um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 20,9 bilhões, um crescimento nominal de cerca de 9,64% em relação ao PIB de 2017, que atingiu R$ 19,1 bilhões.

De acordo com o IBGE, Teresina ocupa a 20ª.colocação entre as capitais brasileiras.

O PIB de Teresina é o 46º. maior dentre todos os municípios do país, posição que já ocupava no ano de 2017.

Em termos proporcionais, o PIB de Teresina em 2017 representava 0,29% do PIB do país e em 2018 passou a representar 0,30%.

No PIB de Teresina, as atividades econômicas que mais contribuíram para o valor final do PIB foram aquelas ligadas à área de Serviços (aqui incluída a Administração Pública). As atividades dessa área representam 84,04% do chamado Valor Adicionado Bruto (VAB) total do município. No tocante à Indústria, o VAB desse setor representava 15,66% do total de Teresina. Quanto à Agropecuária, o VAB do setor foi de apenas 0,30% do total do município.

Apesar do crescimento, Teresina perde participação no PIB do estado.

De 2002 a 2018, o município de Teresina perdeu participação no total do PIB do estado, passando de 49,44%, em 2002, para 41,61%, em 2018, uma redução da ordem de 7,83 pontos percentuais no período. Em 2017, Teresina possuía uma participação de 42,14% do PIB, tendo caído 0,53 ponto percentual em 2018.

Apesar do PIB de Teresina estar crescendo ao longo dos anos, o PIB dos demais municípios está crescendo em percentual bem superior, principalmente naqueles cuja economia está baseada no agronegócio e na geração de energia elétrica eólica e solar.

Natanael Souza(Com informações do IBGE)
[email protected]