O senador Ciro Nogueira (PP) está na região de Picos neste final de semana para participar das convenções partidárias dos pré-candidatos apoiados por ele. Em entrevista a imprensa picoense ele falou sobre diversos temas, inclusive o rompimento político com o governador Wellington Dias (PT), a quem atribuiu a responsabilidade pelo afastamento. O senador disse que a decisão do governador foi motivada pelo partidarismo político, uma vez que ele, Ciro Nogueira, se aproximou do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“O Piauí é um estado que não pode ficar isolado, nós temos que procurar o governo federal para nos ajudar, eu fiz isso com outros governos, e o governador por ver a minha proximidade com o presidente, decidiu romper, foi uma coisa pessoal, mas eu penso exclusivamente no estado, que esse é o momento de união, de trazer os investimentos”, declarou.
Ciro disse ainda que os candidatos do PT tem vergonha de usar o nome da legenda. “Nós não temos vergonha de ser o que somos, somos progressistas”, frisou.
Sobre a continuação dos deputados estaduais progressistas no governo Wellington Dias, Ciro alegou que eles devem permanecer onde estão para levar benefícios para as cidades que representam na Assembleia Legislativa do Piauí. Segundo o senador, o governador abandonou a cidade de Picos e precisa ser ajudado pelos parlamentares. Ele também se disse a disposição para conseguir recursos para o estado.
Indagado sobre a pesquisa eleitoral divulgada nesta sexta-feira (04), que aponta a liderança do pré-candidato Gil Paraibano, o senador afirmou que ela reflete o momento. Ciro Nogueira disse ainda que não há nenhuma tratativa com o prefeito Pe. Walmir Lima (PT) dispondo-se apenas a aceitar o voto dele em Gil Paraibano.