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Industriais avaliam o primeiro mês de retomada das atividades no Piauí

Foto: CNI / Divulgação

Há pouco mais de um mês da retomada das atividades industriais no Piauí, o setor segue trabalhando atendendo as medidas determinadas pelos órgãos competentes e sanitários. Contudo, a pandemia comprometeu a geração de emprego e renda das empresas afetando diretamente o desenvolvimento econômico do Estado.

O empresário e associado do Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI), Eduardo Cosme, possui uma empresa que fabrica postes e pré-moldados e enfrenta dificuldades com os efeitos da pandemia no mercado. “Aos poucos a nossa rotina está retornando, mas o retorno exige ainda mais cuidados. Desde 1990 a nossa empresa fabrica postes e pré-moldados e nunca tínhamos passado por um período tão difícil. Diante da pandemia, precisamos demitir para dar prosseguimento aos trabalhos. Dos 60 funcionários, apenas 15 continuam trabalhando. Ficamos só com o essencial mesmo”, informa.

Em julho, o retorno gradual do segmento industrial no Estado foi definido em três etapas seguindo as determinações de segurança e proteção dos colaboradores. Na primeira etapa, foram duas semanas durante o período de 06 a 17 de julho, atividades com apenas 50% do efetivo de colaboradores, em quatro dias por semana e um turno só de seis horas. Na segunda etapa, mais duas semanas seguintes, no período de 20 a 31 de julho, com 75% dos trabalhadores, cinco dias na semana e ainda um turno de seis horas. Já na terceira etapa, mais duas semanas, no período de 03 a 14 de agosto, com 100% dos trabalhadores, cinco dias na semana e ainda com um turno de seis horas.

Devido as medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado e Prefeitura de Teresina para evitar a disseminação do novo coronavírus entre as pessoas, o segmento teve suas atividades paralisadas por mais de três meses. Com o retorno, o empresário Albuquerque Júnior demonstra otimismo e confiança para o aquecimento da economia. “Para nós é motivo de muita satisfação a retomada das nossas atividades, principalmente, por termos consciência da nossa responsabilidade para toda uma cadeia de comércio. Estamos confiantes e tomando todas as medidas necessárias para a segurança de todos”, conclui o empresário.

Fonte: Com informações da Ascom