O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, antecipou que cerca de 6 mil moradias devem ser construídas no Piauí no novo Minha Casa, Minha Vida. Em entrevista à TV Cidade Verde, ele reforçou a importância de atualização do Cadastro Único que possibilita o acesso ao programa habitacional, além de benefícios sociais como Bolsa Família e descontos nas contas de água, energia, entre outros.
“O Minha Casa, Minha Vida que terá o tratamento especial para os mais pobres, terá um subsídio de 85% a 95%. São 2 milhões de habitações, provavelmente, algo em torno 6 mil no Piauí, onde a gente vai trabalhar no campo e na cidade e garantir o atendimento a quem mais precisa”, diz o ministro que cita as famílias que moram de aluguel como prioritárias no novo programa.
Em todo o país, a retomada do Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de habitações. Uma das principais novidades é o retorno da Faixa 1, agora voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640,00. A ideia agora é de que 50% dos imóveis financiados e subsidiados sejam destinados para famílias com essa renda.
No Piauí, o diretor-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Carlos Edilson, adianta que há uma reunião agendada para 18 de abril com todos os gestores do país ligados ao setor de habitação. No estado, o projeto é tornar o Centro de Teresina novamente habitado e ampliar as regiões da cidade contempladas com novas unidades habitacionais.
Balanço dos 100 dias da gestão
À TV Cidade Verde, o ministro fez um balanço dos 100 dias de gestão e reforçou o compromisso de diminuir a fome no país.
“Foi um período para a gente trabalhar o alicerce daquilo que será o terceiro mandato do presidente Lula […] aqui nós fixamos cuidar da população mais pobre, quem está na extrema pobreza [que cresceu muito] saímos de cerca de 9 milhões da extrema pobreza para 55 milhões. É algo assustador. O Brasil que ficava com 29 milhões na pobreza e agora são 94 milhões. Tudo isso é assustador! lá atrás tiramos o Brasil da fome e da insegurança alimentar e nutricional e a meta é essa”, disse Dias.
Volta do Bolsa Família
Na meta de redução da pobreza, o piauiense cita a importância da retomada do Bolsa Família que passou a garantir o valor mínimo de R$ 600 por família, adicionais para famílias maiores, e está sujeito a algumas condicionalidades.
“Foram 100 dias para reorganizar o novo Bolsa Família. O Brasil voltou e voltou o Bolsa Família. Em março, a gente atendeu 21 milhões de famílias, 55 milhões de pessoas, com uma renda de R$ 600 acrescida de R$ 150 por criança. No Piauí, por exemplo, são 625 mil famílias com o dinheiro na conta do mês de março acrescido a mais no dinheiro para aproximadamente 227 mil crianças até os seis anos de idade. São R$ 33 milhões para estas famílias e ainda com acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de sete a adolescentes até 17 anos”, contabiliza o ministro que cita o alcance do programa social.
“Não é apenas a transferência de dinheiro, volta o programa seguindo a Ciência. Aqui passa a ter um plano de vida. Estamos querendo ajudar a sair da extrema pobreza e a sair da pobreza […] cuidar da saúde por meio da vacinação, acompanhamento da gestante; Educação é outra base […] o aprendizado para a alfabetização no tempo certo, a matrícula no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, frequência às aulas, aprovação, garantir que tenha as condições de um ofício e cuidar dos adultos também”, diz o piauiense.
Cidade Verde