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Via principal do bairro Belo Norte permanece deteriorada e sem previsão de reparos

Jailson Dias

A via principal do bairro Belo Norte, onde está endereçada a Unidade Básica de Saúde, e que faz a ligação da estrada vicinal da Gameleira dos Rodrigues com a BR 316, permanece deteriorada e sem previsão de reparos. A situação já dura três anos. Meses depois do asfaltamento dessa rua pela Prefeitura de Picos, em agosto de 2016, uma empresa contratada pela Agespisa abriu uma vala ao longo de toda a extensão do asfalto para trocar a tubulação do fornecimento de água, desde então a situação não avançou.

Na semana passada nossa equipe conversou com o gerente da Agespisa de Picos, Francisco das Chagas Ferreira Sobrinho, sobre esse assunto. Sem querer gravar entrevista ele informou que a obra está parada. Ele nos disse que a responsabilidade é da empresa e que a Agespisa só assumirá quando o trabalho estiver concluído.

Até a conclusão desse trabalho, embora ninguém pareça saber quando isso vai acontecer, os moradores e transeuntes sofrem. Com a abertura das valas o espaço por onde passam os veículos automotivos e pedestres encurtou, tornando muito difícil a passagem de dois automóveis ao mesmo tempo.

No período chuvoso, que vivemos agora, a água leva a terra das valas aumentando a sua profundidade, o que resulta na maior possibilidade de acidentes, como de fato tem acontecido. O problema não se resume a essa via, uma vez que quase todo o bairro carece de pavimentação.

Como se não bastasse, ao chover a água corre para o meio do asfalto, quando deveria ir para os lados. Somando-se ao esgoto que flui abertamente o ano inteiro, a pavimentação está sempre corroída e cheia de imensos buracos.

Aos poucos

As primeiras pedras de calçamento foram colocadas no Belo Norte em 2001, quando o ex-vice-prefeito Gilvan Gomes assumiu o executivo municipal por alguns meses e realizou esse trabalho. Depois, já no segundo mandato do prefeito Pe. Walmir Lima (PT), veio o calçamento de mais algumas ruas, contudo, o bairro permanece quase inteiramente na terra batida. O que se traduz em lama no período chuvoso e poeira na seca.