O governador Wellington Dias (PT) foi empossado como membro efetivo da Academia Piauiense de Letras (APL). A solenidade aconteceu neste sábado (19). O chefe do Executivo estadual foi eleito com 22 votos e agora ocupará a cadeira número 12 da instituição, que pertencia a Wilson Carvalho Gonçalves.
O evento aconteceu no Centro de Convenções e contou com a presença do corpo acadêmico da APL, além de autoridades de todo estado e a família do governador. Durante seu discurso, Dias destacou importantes trechos da vida de cada um dos escritores que ocuparam a cadeira número 12. Emocionado, destacou momentos da sua trajetória, sua saída de Oeiras e sua carreira política até os dias atuais.
“Eu tenho uma paixão muito grande pela cultura, gosto de escrever, tive o privilégio de publicar alguns livros e agradeço aqui aos membros da academia que me acolheram e, hoje, ao tomar posse, sei do tamanho da responsabilidade de ocupar a cadeira que tem como patrono Coelho Rodrigues, um dos maiores juristas deste país, muito respeitado por tudo que escreveu, ocupada recentemente por Wilson Gonçalves e agora me sinto estimulado a voltar a escrever e contribuir para a cultura do estado”, ressaltou o gestor estadual.
O presidente da APL, Zózimo Tavares, falou sobre as obras do novo acadêmico e também sobre a trajetória política de Wellington Dias, que sempre apoiou importantes pautas culturais no estado.
“A Academia tem dois momentos marcantes, um de muita tristeza, quando a gente se despede de um acadêmico, e outro de muita alegria quando a gente recebe um novo acadêmico, e é com esse sentimento de alegria que a gente recebe o escritor Wellington Dias na cadeira 12 da Academia Piauiense de Letras. É um contista, um cronista e uma pessoa que tem muito envolvimento com as pautas culturais, e como eu digo, é um escritor que a política tomou emprestado e ainda não devolveu”, enfatizou.
Obras
Wellington Dias é contista e autor do livro Macambira, premiado em 1980 e publicado em 1995, que foi reeditado em 2021 pela editora Quimera, bem como dos livros “Tiradas do Tio Sinhô” (2007) e “A Melancia do Presidente” (2018). Além disso, teve vários outros contos premiados, como o “Maria Valei-me” (1984) – que recebeu menção honrosa pelo Concurso de Contos João Pinheiro, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Escreveu as peças “Reisados da Minha Terra” e “Estamos Todos Inocentes”. Foi incluído nas coletâneas “O Conto na Literatura Piauiense” (1981) e “Novos Contos Piauienses” (1984). Lançou o livro “As Tiradas de Tio Sinhô”, em junho de 2007.
FONTE: Portal O Dia