O orçamento do estado, encaminhado pelo governador Wellington Dias (PT), a Assembleia Legislativa, prevê receita líquida de R$ 14,6 bilhões para 2022.
Comparando com ano passado, o Projeto de Lei Orçamentária traz um acréscimo de R$ 1,3 bilhão, já que a receita de 2021 foi de R$ 13,3 bilhões.
De acordo com o documento enviado a Alepi, a receita do estado para o próximo ano será de R$ 18 bilhões. No entanto, reduz em R$ 3,5 bilhões quando ocorre as deduções das contribuições obrigatórias ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e transferências constitucionais aos municípios.
Desse total, o poder estadual priorizou as áreas de previdência e assistência social, saúde e educação.
Veja as prioridades:
Assistência e previdência social: R$ 2,5 bilhões
Educação: R$ 2,2bilhões
Saúde: R$ 2,3 bilhões
A administração, englobando todas as áreas de governo, ficou com R$ 1,7 bilhão. Para os encargos especiais foi fixado o valor de R$ 1,7 bilhão, já para os demais poderes deverão ser destinados recursos na ordem de R$ 1,6 bilhão. Na área da segurança pública foi fixado o valor de R$ 1,1 bilhão e demais funções com R$ 1,3 bilhão.
Prioridades do governo
O Cidadeverde.com conversou com a superintendente de orçamento e operações de crédito da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), Edilene Facundes. Ela ressaltou que a proposta de orçamento foi feita de forma participativa, onde foram ouvidos representantes da sociedade civil de todos os territórios do Piauí, por meio de audiência públicas.
“Buscamos ouvir todas essas demandas e fechamos um orçamento priorizando fortemente a área da saúde, pois um momento de pandemia requer isso. Expressivos também são os números de assistência e previdência, pois é uma tendência o número crescente de aposentados, bem como da área de administração, que engloba toda a parte de pagamento de pessoal e encargos”, explicou.
Paula Sampaio
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