Por Maria Gizelly
Estagiária/R.Sá
Nesse cenário pandêmico o qual vivenciamos os jovens esperam ansiosamente para serem vacinados. O estudante de física, Marcos Rangel, 21 anos, e o estudante de Matemática, Marconiel Torres, 21 anos, falam sobre suas expectativas para a imunização contra o coronavírus e o que a demora atrapalha nas suas vidas.
O jovem Marcos Rangel, teve uma maior expectativa com a chegada da vacina, mas, com o passar dos dias a animação diminuiu. Hoje ele está mais tranquilo, pois com as vacinações os casos da doença estão diminuindo.
“Eu estava com uma maior expectativa assim que as vacinas chegaram. Esperava muito chegar minha vez, mas foi se arrastando, as prioridades foram sendo vacinadas, e minha expectativa foi diminuindo. Ainda não chegou minha vez, quero tomar, mas, como disse, estive mais preocupado no começo. Hoje estou bem mais tranquilo, pois vejo que tem diminuído os casos, o que serve de proteção para todos”, relata.
Já Marconiel, nesse momento, têm uma boa expectativa sobre a vacina, pois não vê uma solução melhor para a cura da doença “Eu tenho uma expectativa boa, pois não tem outra maneira melhor de se prevenir contra a Covid-19, se não for tomando a vacina”, afirma.
Com a demora da vacinação isso vem atrapalhando na rotina da população em geral. Para Marcos, a falta da vacina atrapalha principalmente nos seus estudos, já que o mesmo não trabalha fora de casa.
“No momento estou apenas sem aula, porque até muitos professores ainda não tomaram a segunda dose. Fora isso, como não trabalho fora de casa, não tem me atrapalhado tanto quanto comparado a outros milhões de brasileiros. Isso também contribui na redução da minha expectativa em vacinar. Sei que muitos precisam bem mais que eu”, pontua.
Para Marconiel a falta da vacina atrapalha na sua vida pessoal, no convívio com parentes e amigos, e principalmente na questão dos estudos, pelo fato de não pode ter aulas presenciais “Atrapalha a vida pessoal em relação ao convívio com os amigos e parentes, o fato de não poder ficar saindo de casa e tendo contato com outras pessoas e principalmente os estudos, porque antes da pandemia com as aulas presencial o rendimento da aprendizagem era bem maior que agora com as aulas remotas”, relata.