A ONG Fórum Nacional de Travestis e Transexuais, Negros e Negras (Fonatrans), juntamente com outras entidades do país, é uma das parceiras no desenvolvimento da Central de Segurança do Tinder no Brasil. O objetivo é dar mais segurança às pessoas que buscam conhecer alguém através do aplicativo de relacionamento, e chega em um momento que se verificam muitos casos de agressões e feminicídios contra mulheres SIS e trans divulgados pela mídia nacional.
De acordo com a coordenadora da Fonatrans, Jovana Cardoso, o Brasil é o país onde mais se verifica mais casos de homicídios e agressões contra mulheres trans. “Só o fato de ser mulheres trans nos trás uma insegurança gigantesca”, comentou Jovanna em vídeo gravado para divulgação da Central de Segurança do Tinder no Brasil.
Ela conta que o Tinder buscou as entidades de representação para comunidade LGBTQIA+ como forma de modificar a atuação para esse seguimento específico da sociedade.
“A gente jamais imaginou isso no século XXI com um aplicativo que atendesse especificamente a população trans e trouxesse com ele uma segurança. Esse espaço irá incluir, acesso, respeito acolhimento e dignidade”, comentou.
No texto de divulgação de Central de Segurança:
O objetivo de cada Central de Segurança é disponibilizar recursos relacionados à segurança e fornecer meios de suporte que conectem membros em alguma situação de necessidade com especialistas relevantes. Considerando que as informações de segurança estavam disponíveis anteriormente apenas dentro das configurações do aplicativo, a Central de Segurança estará disponível com maior acessibilidade por meio do menu principal do app e sempre que os membros trocarem mensagens com matches.
A Central de Segurança foi desenvolvida em parceria com a expertise e assessoria de diversas ONGs, incluindo FONATRANS, ABGLT, Associação da Parada do Orgulho LGBT de SP e Mapa do Acolhimento, entre outras. Para uma lista completa de organizações parceiras.