DestaquesVida Saudável

Instrutor de FitDance se adapta a crise e passa a ministrar aulas pela internet

Imagem de arquivo. cidadesemfoco.com

O desenvolvimento das atividades econômicas através do meio online, foi algo que passou a fazer parte do cenário atual no país. A migração para o virtual tem sido a melhor maneira de lidar com o distanciamento social provocado pelo novo coronavírus. Encontrar-se em meio a uma crise onde não é permitido a circulação de muitas pessoas pelas ruas, e ainda ter que se manter financeiramente perante essa situação, é algo bastante desafiador para todo profissional. O instrutor de FitDance, Carlos Santos, viveu essa experiência reclusa nas primeiras semanas de quarentena, até conseguir encontrar uma nova forma de conduzir o seu negócio.

Ele é acadêmico do 8° bloco de Educação Física. O então instrutor de FitDance e Coach Ritbox dava em média 9 aulas por semana para cerca de 100 alunos no total. Para Carlos o isolamento social foi um baque, algo bem negativo para os negócios, pois como seu trabalho é justamente juntar pessoas, afetou de forma bem direta as suas aulas. Foi então que ele teve que se reinventar em meio a esse momento.

“O que eu fiz para me manter perante a pandemia, foi dar aulas particulares devido algumas alunas terem me procurado. E nisso eu montei turmas particulares, uma vez na semana de no máximo três pessoas, mais isso sempre tomando os devidos cuidados, levando álcool em gel, utilizando máscaras e tomando a devida distância, sem toques nas coreografias. Então, foi uma forma que vi para não ficar totalmente parado, porque nesse período que a gente está, ficar parado é pior”, relatou.

Carlos começou a dar aulas de dança no ano de 2017, a partir de uma oportunidade que surgiu em uma academia, na qual o mesmo já estagiava na parte da musculação. Relata ainda que até então não tinha muito contato com a área da dança, “Surgiu a oportunidade, eu agarrei ela, treinei, pratiquei, estudei e fui evoluindo”, comenta.

Antes do isolamento social, Carlos investia apenas nas aulas presenciais, em academias, eventos e demais ações em Picos. A partir daí o mesmo afirma que após a pandemia pretende continuar com projetos virtuais, embora de maneira menos intensa em relação ao momento atual.

Com intuito de conduzir as pessoas a se mexerem nesse período de quarentena o instrutor realiza lives e criou o projeto “Dance em Casa” onde estimula as pessoas por meio de desafios para fazer uma determinada coreografia, visando promover saúde e bem-estar. “A ideia surgiu a partir de uma aula que eu fiz, onde uma aluna chamada Vanderli gravou um vídeo e me enviou, então eu também gravei um e fiz uma montagem para o Instagram e foi a partir daí que montei a ideia e levei a prática com objetivo de incentivar mais pessoas a participarem por meio dos desafios”, explicou.

O instrutor acredita que a prática da dança vai além de uma atividade física. “Como futuro profissional de educação física e já instrutor de dança, eu vejo que essa atividade promove benefícios no sentido psicobiossocial para as pessoas. psico, no fato de mudar a mente da pessoa, deixando mais leve e menos estressada, permitindo o esquecimento de problemas. No bio, porque ela promove fatores positivos no organismo seja na questão de emagrecimento, ganho de massa ou melhorar a coordenação motora. E no social pela questão de estar adaptado a uma rotina, com doenças psicológicas, como ansiedade e depressão, com isso existe uma falta de contato social, e quando há participação em um grupo de dança, já promove uma saúde social melhor e consequentemente psicológica para as pessoas”, afirma.