Por: Luana Pereira
Estagiária/ R.Sá
O Dia do Feirante é comemorado anualmente em 25 de agosto. A criação da data se deu em virtude da realização da primeira feira livre do Brasil, no ano de 1914, na cidade de São Paulo. A vida do feirante é marcada pelo trabalho duro, de quem madruga diariamente para vender os produtos para os consumidores. A pandemia do coronavírus tem requerido muita atenção dessas pessoas que trabalham no ramo alimentício.
Odair José de Moura, de 45 anos, é feirante há 10 anos aqui em Picos. Ele contou qual foi sua maior dificuldade antes da pandemia da Covid-19.
“Por duas vezes fiquei triste, quando cheguei de São Paulo, não conhecia ninguém, estava iniciando e não tinha clientes, e quando tivemos que fechar por 45 dias ano passado, para mim foi muito difícil os primeiros dois meses”, declarou.
Hoje, Odair José diz se sentir realizado, e afirma não ter recompensa melhor do que trabalhar no que nos faz feliz. “Quando a mercadoria chega novinha, selecionada, quando elas estão mais em conta, é gratificante para mim que acordo todos os dias e trabalho das 5:00 até as 18:00 horas. É daqui que eu tiro o sustento da minha família”, concluiu.